Mais um ano começa e mais um ano temos Global Game Jam, evento que participo todos os anos. O objetivo do evento é fazer um jogo completo, utilizando um tema como delimitador, em um total de 48 horas. O tema deste ano foi ritual, minha opinião é que este tema foi muito melhor do que os temas do ano anterior e portanto a equipe que escolheu o tema está de parabéns. Era realmente um tema que delimitava, não uma ideia vaga que permitia que você fizesse qualquer jogo que se encaixaria facilmente como aconteceu nos anos anteriores.
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Foto de todos os participantes presentes no inicio do evento |
O desafio já é grande o bastante para todos os participantes do evento,
porém esse ano além de participante ajudei também na organização como
staff e como mentora. Essas duas tarefas acabaram tomando boa parte do meu horário como participante na equipe (Valeu equipe por carregar o jogo até o final do evento!) e, portanto, não posso muito do que falar sobre as dificuldades gerais de programação. O grande problema da staff é o credenciamento de todos os participantes, tradicionalmente participo na sede de Curitiba que este ano foi a 2ª maior sede do mundo com um total de 587 jammers cadastrados no site do evento. Foi corrido, mas deu tudo certo no fim das contas no credenciamento. Tiveram muitas atividades menores, mas também nada muito fora do normal do esperado.
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Foto do pessoal da Staff no final do evento |
O legal deste ano que os patrocinadores foram extremamente presentes e também estão de parabéns. A keynote de abertura feita pela Intel sobre a câmera foi algo realmente inspirador e que me deu muitas ideias novas (também amamos a pizza!). A pizza ficou por conta da Intel, enquanto o café da manhã ficou por conta da Unity. A camiseta deste ano, como de todos os outros anos, tem uma qualidade muito alta. A keynote de encerramento da Google foi muito importante para tirar muitas de dúvidas da galera sobre o admob. A massagem é tudo que um jammer precisa durante o sábado e domingo estressantes do evento!
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Tradicional torre de pizza |
Quanto a mentoria, este ano "adotei" uma equipe que produziu o jogo
Loopus utilizando o Construct. Além desta equipe ajudei algumas outras equipes conversando sobre os assuntos mais diversos que podem aparecer durante a produção de um jogo durante uma jam.
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Foto da equipe do Mage Fight |
Durante as horas vagas, que não eram muitas, participei como programadora no jogo
Mage Fight. A ideia é ser um jogo em acontece uma batalha entre 2 magos que fazem rituais para conjurar magias. As magias são conjuradas utilizando uma sequencia de botões que deve ser pressionada corretamente. A definição pelo pessoal da programação é que o jogo deste ano é honesto. A composição da equipe este ano é de 3 programadores e 2 artistas. Só que um dos programadores não sabia Unity, eu estava na Staff, além de não dominar muito a ferramenta, e o outro estava cuidando nas horas vagas da filhota de 2 meses. Portanto, não podíamos fazer algo muito complexo em apenas 48 horas. No total do evento devo ter dormido em torno de 6 horas, o que além de afetar minha produtividade na programação me rendeu uma bela enxaqueca domingo de noite.
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Tela do jogo produzido no final da jam |
O que vamos fazer no futuro com este jogo? Ainda não tive muito tempo para pensar sobre o assunto, ou conversar com todos os membros da equipe, mas durante o encerramento surgiu a ideia de adapta-lo para o full dome que existe na PUCPR. Tenho que ver ainda como isso funcionaria. Além deste jogo produzido, levei meu projeto atual para jam e mostrei para alguns participantes. O pessoal parece ter realmente gostado e me deram muitas ideias que tenho que por em prática. Esperem novidades nos próximos dias deste projeto.
Autor:
Pâmela de Assis Beltrani
É Bacharel em Ciência da Computação pela PUCPR e Mestre pela UFPR. Também é especialista em Desenvolvimento de Jogos Digitais pela PUCPR.
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